Trava elétrica tem conserto? Entenda!
Talvez as portas do carro não destravem. Pior, travem e simplesmente param de funcionar. Às vezes, funcionam só ocasionalmente. Esses defeitos intermitentes acontecem em todo tipo de dispositivo eletrônico e trazem frustração.
As travas elétricas funcionam para que o motorista destrave ou trave todas as portas simultaneamente. A tecnologia começou a se desenvolver na antiga marca americana Scripps-Booth. Hoje, quase todos os modelos têm ela, seja como item complementar, seja como básico.
O mecanismo serve para abrir e fechar todas as travas. Isso também inclui o porta -malas. Esse processo se vincula ao sistema de alarme na maior parte dos carros. A ideia do texto é contar como a trava elétrica funciona e mostrar se ela tem ou não conserto. Boa leitura!
Trava elétrica tem conserto?
A trava elétrica tem conserto na maior parte dos casos. O primeiro passo é conferir se não há um simples problema de bateria. Você vai precisar trocá-la, se for o caso. No entanto, você pode precisar seguir uma programação para recalibrar o controle e fazê-lo funcionar depois da troca.
Uma dica é dar uma olhada no manual. Se o defeito não for a bateria, há outras possibilidades. Por exemplo, excesso de poeira no motor de acionamento. Aqui, bastaria limpá-lo. O problema é que isso não é tão simples.
As travas têm um mecanismo complexo, com peças plásticas delicadas. Às vezes, vale a pena trocá-lo. Outra hipótese é a de problema no sistema elétrico, com fusíveis ou relés prejudicados.
Quais são os problemas mais comuns?
Se as portas travam e, em seguida, destravam, pode ser um problema na fechadura. Uma dica é conferir manualmente se elas trancam. Às vezes, problemas simples, como falta de lubrificação, atrapalham seu funcionamento. Caso o problema seja eletrônico, vale conferir os motores que acionam a trava.
Caso algum dê curto, você verá um funcionamento assimétrico. Por exemplo, quando só uma das portas da frente fecha. Nesse caso, substituir o motor problemático é uma solução. O problema também pode estar no chicote elétrico.
A falha também pode ser fruto de problemas no atuador eletromecânico. Quando o mecanismo de fechamento se enrijece, a peça se desgasta mais. O problema é mais comum na porta do motorista, já que é a mais usada.
Como a trava elétrica funciona?
A chave do carro tem um controle remoto embutido. Ao apertar um dos botões, um chip eletrônico cria um tipo de criptografia, com mais de 1 trilhão de combinações de números. A ideia é que outra pessoa não possa usar a chave dela para abrir o seu carro.
Há a emissão desse código por um pequeno transmissor, na placa eletrônica. Ele se acompanha de outro comando, o de fechar ou abrir as portas. A união dessas duas informações garante a segurança.
O envio acontece por ondas de rádio e é assimilado por um processador dentro do carro. Ele gera um pulso elétrico que aciona as travas. Isso acontece a partir dos motores, que movimentam as engrenagens para a abertura ou o fechamento. As hastes metálicas tornam o movimento possível.
Quando as travas elétricas se tornaram importantes?
Nos anos 1980, a Ford criou um sistema externo para que os motoristas pudessem entrar no carro sem chave. Isso dependia de uma senha numérica. A Nissan também aderiu à ideia, mas permitindo também a retração das janelas.
O controle remoto na chave que aciona o sistema via radiofrequência surgiu em 1982. O Renault Fuego estreou a inovação. Hoje, o sistema de retração automática das janelas faz parte da configuração padrão de vários carros. Ele se relaciona com o alarme.
Por isso, os carros emitem um sinal luminoso ou uma pequena buzina. Isso avisa que a tentativa de fechá-lo ou abri-lo funcionou. No começo, só a porta do motorista e do passageiro se abriam. Com a evolução tecnológica, as travas evoluíram para que pudessem abrir todas as outras.
No que mais é preciso prestar atenção?
Revisar o carro antes de viajar traz segurança e ajuda no seu bom funcionamento. Você pode começar pelo sistema de transmissão. Repare no diferencial, na transmissão, no semieixo, na caixa de câmbio e na embreagem. Outro item a se revisar é o sistema de arrefecimento.
Dá para checá-lo junto ao óleo. São o que faz o motor resfriar. Temperaturas muito altas trazem problemas. Às vezes, precisamos trocar o líquido de arrefecimento, ainda que esteja no nível ideal. Essa é uma possibilidade que vale cogitar.
A cada 15 mil km rodados, recomenda-se trocar o filtro de ar. Já a troca dos pneus, indica-se 10 mil km. Os motoristas também podem fazer isso quando percebem problemas na direção, como quando há dificuldade de manter o carro em linha reta.
Como deixar o carro valorizado?
A primeira dica é ler o manual e seguir à risca a programação para revisões. Veja as recomendações da montadora. Isso garante as substituições na hora certa. Evite economizar na troca de fluidos e filtros. São itens baratos.
Se não trocá-los no prazo ideal, há perda de eficiência no consumo de combustível. Nos piores casos, acontece a fundição do motor. Além de uma troca cara, isso leva a uma desvalorização de quase metade do preço. Caso queira economizar, opte por óleos modernos que dispensam aditivos.
Cheque periodicamente a pressão dos pneus. Veja se aparecem bolhas ou se há desgaste na banda de rodagem. Caso perceba irregularidades, como volante vibrando ou puxando para o lado, procure assistência.
Talvez você já tenha lidado com algum defeito na trava elétrica, como quando aciona o controle remoto e ela não responde do jeito certo. Isso pode ser fruto de vários problemas. Por exemplo, bateria defeituosa ou contaminação no dispositivo de acionamento.
A trava elétrica trouxe a inovação de abrir ou fechar todas as portas do carro ao mesmo tempo. É um opcional comum. Popularizou-se nas últimas décadas do século passado, ainda que a Scripps-Booth já usasse em seus carros em 1914.
Em alguns carros, as portas travam automaticamente quando o carro chega a uma velocidade específica ou atinge alguma marcha, destravando-as ao estacionar. Já teve que lidar com algum problema na trava elétrica? Conte nos comentários!