Calibragem de pneus: qual a importância e com que frequência fazê-la?
Aquaplanagem, má frenagem e vários outros problemas podem ser provocados pela falta de calibragem de pneus. Por isso, esse é um tipo de falta de cuidado que você não pode ter. Embora passe despercebido por muita gente, os pneus estão entre os itens de segurança mais importantes.
Vamos explicar qual é a relevância da calibragem, qual é a periodicidade ideal, como saber a pressão correta e alguns outros pontos. Você tem dúvidas sobre o assunto? Então, fique por aqui!
Qual é a importância da calibragem de pneus?
Intuitivamente, podemos pensar que um pneu é feito puramente de borracha, certo? Ainda assim, existem alguns componentes que nem todo mundo conhece. Aqui, entram as várias camadas com metais, arames e polímeros. Qual é a razão disso?
Na prática, a ideia principal é fornecer resistência e vedação para manter a quantidade certa de ar. Sem isso, a peça tende a perder aderência com o solo e acaba tornando a direção insustentável.
O objetivo da calibragem é ajustar a pressão do ar dentro do pneu. Cada carro tem um valor ideal definido pela montadora durante os testes e o pneu não funciona da maneira correta com os valores desregulados.
De quanto em quanto tempo fazer a calibragem de pneus?
A recomendação que você provavelmente vai ver com mais frequência é a de calibragem a cada 15 dias, sempre com os pneus frios — nesse caso, tendo rodado até 3 quilômetros. Caso você não consiga fazer isso e calibre com o componente quente, vai precisar tomar alguns cuidados.
O principal é colocar entre uma e duas libras além do número indicado pelo fabricante. A razão é a existência de pressão provocada pelo ar circulante. E se o carro rodar grandes distâncias ao longo do mês?
O ideal passa a ser a calibragem de pneus a cada 500 km, se acontecer antes dos 15 dias citados. Caso o uso seja pequeno, o tempo pode se estender para uma vez a cada 30 dias. Ainda é importante calibrar antes e depois de viagens longas.
Como a calibragem pode ajudar a ter mais segurança?
Além de aumentar a vida útil dos pneus e trazer economia de combustível, a calibragem incrementa a segurança dos motoristas na hora de dirigir o veículo em vários aspectos, além de haver outros benefícios. O primeiro é o aumento da sensibilidade dos pneus aos danos por impacto, provocados por situações comuns na vida de vários motoristas. Isso inclui passagens em buracos e choques contra o meio-fio.
Em cenários mais extremos, pode acontecer o fenômeno do destalonamento, quando o pneu sai da roda. Outros problemas incluem a performance da frenagem e a falta de estabilidade.
Como saber qual é a pressão correta dos pneus do veículo?
A forma mais simples de descobrir essa informação é consultando o manual do fabricante ou observando o selo. Geralmente, está localizado no tanque de gasolina, do lado de fora ou do lado de dentro da porta.
A lateral dos pneus também costuma indicar dados de calibragem máxima que podem ser consultados. Ainda é possível encontrar a informação nas tabelas, em que há várias colunas dispondo as categorias, a pressão e a tolerância para cada tipo de pneu.
Você também vai precisar ficar de olho em mudanças em algumas situações. A recomendação para estradas de terra é diferente para superfícies comuns, assim como a calibragem de carga, sendo maior no conjunto traseiro.
Como calibrar os pneus?
O processo de calibragem de pneus é simples e o único pré-requisito é conhecer a periodicidade e a pressão ideal. Basta digitar o número no visor da bomba de ar e, em seguida, retirar a válvula do pneu e encaixar a mangueira.
Depois, é só aguardar o apito. Lembra-se da calibragem de carga que citamos? Então, significa que o aumento no peso também implica mais pressão — um ponto em que você não pode deixar de ficar de olho, principalmente em relação aos pneus traseiros.
Não se esqueça de que o estepe também conta. O pneu pode ser necessário, principalmente durante as viagens, e o mais recomendado é mantê-lo uma ou duas libras acima do indicado pelo fabricante.
Existem alternativas ao ar comprimido?
Diferentemente do que boa parte das pessoas pensa, não existe apenas uma forma de encher os pneus e a principal alternativa ao ar comprimido é o nitrogênio. O gás traz algumas vantagens em relação ao meio tradicional e pode fazer você pensar duas vezes antes de calibrar.
A primeira é o desgaste reduzido no pneu. Sabe a parte em que fizemos menção ao fato de que a calibragem deveria ser feita com os pneus frios? Isso acontece porque a pressão interna varia de acordo com a temperatura.
Esse efeito não acontece com o nitrogênio. Sem a variação, o desgaste é menos acelerado. O gás ainda evita a oxidação de materiais com os quais entra em contato. A desvantagem aqui é o custo: entre R$ 3 e R$ 8 por pneu.
O que significam as siglas de calibragem?
Na maior parte das vezes, as montadoras usam siglas, como Psi, bar e kPA, para definir a calibragem de pneus. O Psi (libra-força por polegada quadrada) é uma unidade de medida mais antiga, baseada no Sistema Imperial Inglês.
Aos poucos, é substituída pelo Pa (pascal), usado no Sistema Internacional de Unidades. A união de 100.000 Pascais equivale ao bar e você pode encontrar mais de uma unidade de medida sendo representada no pneu.
Ainda há outras unidades de medidas, um pouco menos comuns para a medição de pressão nos pneus. Entre elas, o atm (atmosfera), o at (atmosfera técnica) e o Torr (milímetro de mercúrio).
A calibragem de pneus é uma prática bem simples e exige apenas alguma dose periódica de atenção e cuidado. E se você notar algum problema? Nesse caso, procure levar o seu veículo a uma oficina para garantir que tudo está funcionando perfeitamente. Não se esqueça de que a revisão também é importante, principalmente na hora de fazer uma viagem. Componentes, como embreagem, sistema de arrefecimento, filtros e freios, estão entre os que mais precisam de atenção.
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