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Entenda como funciona o amortecedor do carro e quais os cuidados necessários

Talvez você tenha ouvido falar sobre o amortecedor do carro quando visitou a oficina mecânica para fazer manutenção pela última vez. O amortecimento já existia nas carruagens puxadas a cavalo, com modelos franceses do século XVII, usando uma suspensão de lâminas rudimentar. Esse é o tipo que foi aplicado nos primeiros veículos motorizados. Contudo, o amortecimento era limitado, o que fez com que os fabricantes buscassem soluções ainda no começo do século XX. Por exemplo, os amortecedores de disco de fricção.

Entretanto, a ideia evoluiu e muita tecnologia foi adicionada ao amortecedor do carro. A ideia deste post é explicar como a peça funciona, quais os sintomas de seu mau funcionamento, como saber se o componente está operando corretamente e quais os riscos de um amortecedor com problemas.

Boa leitura! 

O que é o amortecedor do carro?

O amortecedor do carro é um elemento de base hidráulica, pneumática ou mecânica que serve para absorver os impactos. Isso acontece por meio da conversão da energia cinética (fruto do movimento) em outra forma, como calor. A partir daí, ela é dissipada. O funcionamento da peça envolve molas e coxins.

Aqui, a ideia é diminuir os efeitos de pistas acidentadas, melhorando a qualidade da direção e da condução. Os amortecedores diminuem o movimento da suspensão e as oscilações da mola, com o uso de válvulas. Aqui, acontece a absorção de energia cinética e o desenvolvimento da mola usa como base o peso do veículo.

Na maior parte dos amortecedores, a energia se converte em calor no fluido hidráulico. Contudo, nos amortecedores pneumáticos, o ar é expelido para fora dos cilindros. Existem alguns amortecedores que conseguem armazenar a energia para uso posterior, como os eletromagnéticos. Assim, o amortecimento depende da mola e do pistão ou cilindro.

Como funciona o amortecedor do carro?

O sistema de uma suspensão depende das molas. Por meio delas, há a compressão e a expansão para absorver o movimento das rodas. O amortecedor é o dispositivo feito para amortecer o movimento indesejado da mola. Sem esse processo, a mola vai se expandir e liberar a energia dos solavancos descontroladamente.

Assim, os amortecedores diminuem os movimentos vibratórios, transformando a energia cinética em térmica. No caso dos hidráulicos, você pode imaginar como um recipiente de óleo, que fica entre o carro e as rodas. A parte de cima é conectada ao quadro, enquanto a debaixo fica no eixo, perto da roda.

Quando o carro passa por um buraco, por exemplo, a mola encolhe e expande. Sua energia vai para o amortecedor, por meio de um dos suportes. Essa energia encontra o pistão, que se move direcionando o fluido. Isso diminui a velocidade do pistão e da mola. Os dois processos são chamados de ciclos de compressão e de extensão.

Quais os sintomas do mau funcionamento do amortecedor?

Nem sempre a quilometragem é o melhor critério para definir a troca do amortecedor do carro. Isso porque depende de por onde o veículo roda e do estilo de direção. Entretanto, existem alguns sinais de mau funcionamento. Por exemplo, trepidações nas oscilações da estrada ou uma traseira que balança bastante.

Outro indicador é a curva. Um carro que trepida bastante pode dar a sensação de desgarrar e jogar a traseira. Mas nem sempre os sinais são no volante. Os ruídos na suspensão e o som de batida seca também sinalizam o problema. Vale reparar nas condições às quais o carro está exposto.

Um carro que roda em estradas de terra com frequência, por exemplo, tende a contar com um amortecimento pior. Isso não é só efeito da trepidação e das pedras, como também do aumento da sujeira em componentes como os coxins. A perda de altura do carro também é um indicador que pesa, já que pode revelar problemas na mola.

Como saber se o amortecedor do carro está funcionando corretamente?

Além dos sinais do tópico anterior, você pode procurar observar os detalhes. A mola vai revelar seus problemas se estiver com pintura danificada, já que permite a possibilidade de ferrugem e comprometimento na durabilidade. Você também pode reparar na estabilidade. Se o carro empinar nas aceleradas e afundar na frenagem, é um sinal.

Vale ter cuidado com a difundida ideia de que se você pressionar a traseira e a suspensão balançar existe problema no amortecedor. O truque não se aplica a muitos casos e varia de acordo com o veículo. Na hora da troca, o ideal é apostar em trocas mais completas, envolvendo coxins, parafusos, batentes e buchas.

Ainda assim, procure consultar várias opiniões diferentes, sempre desconfiando de orçamentos muito extensos. Alguns defeitos aparecem com mais frequência, como vazamento de óleo, falta de pressão e travamento da haste. Às vezes, o problema principal é em apenas uma das peças, com um dos lados do carro afundando mais facilmente.

Quais os riscos de um amortecedor com problemas para o motorista

Os amortecedores estão entre os responsáveis por manter o contato dos pneus com o solo. Por isso, ajudam a distribuir as cargas em retas, ruas irregulares, frenagens, curvas e por aí vai. Quando o componente passa por problemas, várias outras peças são prejudicadas. Isso inclui os coxins e as buchas, por exemplo.

Contudo, o principal problema é a perda de estabilidade e segurança. Vale ter em mente que ajuda a manter o contato com o solo em veículos que pesam mais de uma tonelada e passam dos 100km/h em uma rodovia comum. Um travamento no amortecedor pode gerar um acidente extremamente grave.

O amortecedor do carro é uma peça de engenharia extremamente bem elaborada, que é responsável por boa parte da estabilidade na direção dos motoristas. Além de diminuir as oscilações, a peça garante uma boa dirigibilidade.

Não se esqueça de que amortecedores em más condições geram problemas que, muitas vezes, não são inicialmente relacionados à peça. Isso vai desde as aquaplanagens até os balanços originados pelo excesso de trepidação. Por fim, o amortecedor do carro vai agradecer se você evitar mitos como passar nas lombadas na diagonal — já que isso distribui o peso em só três rodas e torce o monobloco.

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