Suspensão de veículos: 7 cuidados que você deve tomar com a sua suspensão
Passar rapidamente por um buraco na pista pode dar aquela aflição, não é? A primeira coisa que cruza a mente é o desgaste nas peças que absorvem o impacto — e a suspensão de veículos está entre elas.
Conhecer as melhores práticas para proteger a peça é uma boa forma de aumentar a sua vida útil e ainda evitar gastos desnecessários. Existem algumas ideias importantes e você vai saber um pouco mais sobre elas ao longo do texto. É só continuar a leitura com a gente!
1. Realize a manutenção
Diferentemente do que boa parte das pessoas pensa, não existe apenas um tipo de manutenção. As formas variam e a razão é simples. Há uma periodicidade — isso significa que os cuidados não são aleatórios e costumam exigir uma boa dose de planejamento.
Um tipo que conta com importância especial para a suspensão de veículos é a manutenção preventiva. Ela é realizada de acordo com um cronograma que costuma ser fornecido pela própria empresa fabricante do carro.
E se a suspensão estiver próxima de ter um problema não amparado pela preventiva? Nesse caso, é realizada a manutenção preditiva, evitando a falha de forma antecipada. A corretiva, por sua vez, é feita assim que o problema surge, sendo o tipo mais custoso.
2. Faça o alinhamento e o balanceamento
O alinhamento corrige as rodas em relação ao eixo horizontal. Pareceu complicado? Calma, você já vai entender o que isso significa. As rodas devem manter um ângulo reto em relação à pista, certo?
Quando isso não acontece, o volante trepida e responde de forma diferente. A ideia é manter as rodas paralelas, evitando o desgaste na suspensão. O balanceamento é outro ponto que provoca tensão e deve ser levado em conta.
Ele é representado por mudanças na circunferência dos pneus. A forma de recuperar o equilíbrio e evitar a direção instável é usando pesos e contrapesos de chumbo, reduzindo os problemas na direção.
3. Lubrifique regularmente a suspensão
A suspensão de veículos não é uma peça única e conta com vários componentes distintos, como amortecedor, molas, bandeja, pivô, barra estabilizadora e por aí vai. A lubrificação preserva o sistema e ajuda a melhorar a vida útil dos componentes de borracha, como as buchas.
Se você já ouviu o carro ranger, talvez esteja sentindo os efeitos da falta de lubrificação. Um exemplo é o surgimento do som ao passar nas lombadas. Entre os componentes que costumam apresentar problemas, estão os amortecedores e as bieletas.
Ainda assim, alguns carros têm os componentes vedados ou não exigem lubrificação — por isso, é importante observar o caso do seu veículo. Aqui, determinados materiais, como manual do proprietário, pistola de graxa, cartucho e tomada de piso, podem ser úteis.
4. Fique atento aos possíveis problemas
Na maior parte das vezes, a suspensão de veículos sinaliza a existência de problemas por meio de sons diferentes do normal. Por isso, você vai precisar ficar com os ouvidos atentos. Barulhos fortes costumam ser associados às bieletas, buchas, coxins e terminais axiais folgados.
Outros pontos também são perceptíveis. A instabilidade na direção, por exemplo, denuncia amortecedores desgastados, enquanto os pneus também são sinalizadores de problemas. Amortecedores deteriorados prejudicam o atrito com o solo e deixam os pneus mais gastos.
Você se lembra da instabilidade que citamos no tópico sobre alinhamento e balanceamento? Então, também aparece aqui, principalmente nas curvas. Por fim, vazamentos, falta de aderência das rodas e trincas no monobloco são outros sinalizadores importantes.
5. Pense bem antes de rebaixar o carro
Rebaixar carros virou quase uma tendência, não é? Há vários filmes que trazem essa ideia à tona e muita gente vê nessa prática uma oportunidade de estilizar o veículo. No entanto, o rebaixamento pode esconder alguns problemas para a suspensão.
Ao alterar o centro de gravidade do carro, há um aumento do impacto com as irregularidades do solo. Isso é sentido principalmente em lombadas e buracos, acelerando o desgaste na peça.
Outro ponto polêmico é a alteração nas molas. Os fabricantes costumam usar softwares para dimensionar a partir de um estudo minucioso. É por isso que modificações no componente costumam ser desencorajadas.
6. Fuja dos buracos
Nem sempre podemos evitar as estradas em más condições, não é? Os buracos são companhias frequentes de muitos motoristas e podem provocar vários problemas no carro. Isso não inclui apenas a suspensão de veículos — os pneus, por exemplo, também sofrem.
Se você ouviu um som seco ao passar no buraco, significa que a suspensão atingiu o fim do seu curso. Qual é a melhor forma de cruzá-lo? A primeira coisa que você pode fazer é passar lentamente.
Muitos motoristas agem intuitivamente e freiam ao passar no buraco. O problema dessa prática é o fato de a frenagem enrijecer o sistema de suspensão e impedir a sua movimentação para absorver os impactos corretamente.
7. Troque no momento certo
Embora as dicas do post se concentrem na ideia de preservar a suspensão, os componentes ainda se desgastam com o tempo e podem deixar de funcionar bem. A deterioração dos amortecedores, por exemplo, aumenta a distância de frenagem e dá origem a alguns riscos.
Sabe quando citamos a perda de atrito com o solo? Então, isso faz com que os pneus saiam mais facilmente do chão, aumentando a chance de acidentes e problemas, como a aquaplanagem. Essa é uma das razões pelas quais você não pode deixar de fazer revisões periódicas.
E qual é essa periodicidade? A resposta varia e o manual do veículo pode dar algumas pistas. Geralmente, a recomendação é uma revisão a cada 40 mil quilômetros rodados, mas é preciso avaliar cada caso.
Existem vários cuidados que você pode tomar para preservar a suspensão de veículos e, além das dicas que citamos no texto, levar o carro a uma oficina especializada para verificar se há algum problema no sistema é um deles.
Os cuidados com a suspensão ainda trazem benefícios em que os motoristas não costumam reparar e um deles é a economia de combustível. Isso acontece porque há um prejuízo na relação de atrito com o solo e o carro passa a exigir mais para percorrer a mesma distância.
E você? Tem algum amigo que ainda não conhece as principais ideias para cuidar da suspensão de veículos? Então, não deixe de compartilhar este post nas redes para que ele também fique por dentro do assunto!