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Tipos de transporte de cargas: quais são e como fazer cada um deles?

Cargas vivas, perecíveis, a granel — você já ouviu falar nesses termos? Os tipos de transporte de cargas são variados e cada um exige um olhar diferente. Se você lida com gestão de frotas há algum tempo, já deve ter se deparado com vários deles.

Já parou para pensar em quais os riscos e problemas específicos que surgem em cada tipo? As cargas perigosas, por exemplo, podem produzir danos ao meio ambiente, enquanto o carregamento de animais envolve uma análise específica de riscos das espécies.

Existem práticas certas para o transporte de cada tipo e você já vai entender o porquê. Decidimos contar quais são os principais, além dos pontos aos quais você não pode deixar de prestar atenção. Quer saber mais? É só continuar a leitura com a gente!

Quais são os principais tipos de transportes de cargas?

Quando você pensa em transporte rodoviário, provavelmente, vêm à mente produtos específicos, não é? Ainda assim, boa parte do que você usa está disponível graças a esse modelo. Existem vários tipos diferentes e cada um com exigências específicas, como os que listaremos a seguir.

Cargas vivas

O nome “cargas vivas” diz respeito ao transporte de animais e o modelo não funciona de forma simples. Isso porque é preciso tomar alguns cuidados, como fazer a análise de peso e tamanho, além de ficar de olho nas condições de saúde do bicho.

A razão para isso é simples. Diferentemente de cargas comuns, o transporte dos animais envolve um estudo de riscos de adoecimento ou morte. Em cenários mais arriscados, a chance de embarque se torna menor.

Após a análise, há a definição de uma cotação e dos custos. Determinados pontos, como idade, raça, trajeto e destino, também são levados em conta. Todo o processo é regulamentado pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Nacional de Trânsito.

Cargas perecíveis

Os perecíveis são os itens que se deterioram com o tempo e também exigem cuidados específicos. Quer alguns exemplos? Carnes, aves, legumes, frutas, ovos e por aí vai. Os cuidados surgem porque o transporte envolve o risco de desperdício — gerando prejuízos econômicos e ambientais.

Alimentos em más condições são inaceitáveis e a preservação da carga é importantíssima, envolvendo manuseio, cuidados no empilhamento, embalagem e por aí vai. Não adianta transportar um produto refrigerado em uma temperatura inadequada.

Produtos congelados se mantêm entre -12°C e -18°C, enquanto os aquecidos ficam acima dos 65°C. Alguns itens ainda são mais complexos. As frutas, por exemplo, contam com temperaturas diferentes para cada tipo.

Cargas a granel

As cargas a granel dispensam embalagens e, diferentemente do que boa parte das pessoas pensa, podem estar em vários estados físicos. Os sólidos geralmente têm origem agrícola e incluem o trigo, o feijão, o café, a soja e o milho.

Ainda há as cargas secas, como enxofre e minério de ferro, usadas na produção de combustíveis, eletrodomésticos e veículos. Os líquidos, por sua vez, costumam incluir produtos químicos e petróleo.

Algumas bebidas também são transportadas a granel e contam com armazenamento asséptico. Você já deve ter visto algum exemplo dessa ideia rodando pelas rodovias. Um dos mais populares no Brasil é o carregamento de suco de laranja, tendo o país como um dos maiores exportadores.

Cargas perigosas

Como o próprio nome diz, as cargas perigosas representam riscos ao meio ambiente ou às pessoas. Alguns produtos de origem biológica, química ou radiológica estão entre os principais e são regulamentados de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

Você provavelmente já viu alguma notícia de acidentes com caminhões envolvendo cargas perigosas. Os procedimentos na hora da prestação de socorro costumam ser diferentes justamente pela natureza dos itens transportados.

Afinal, quais são essas cargas? Na prática, itens explosivos, inflamáveis, oxidantes, corrosivos, radioativos e gases de forma geral. Há a identificação por meio de símbolos e placas nos veículos e nas embalagens.

Quais são as melhores práticas para transportar cada um desses tipos de cargas?

Você viu as várias classificações para tipos de carga, não é? Mas quais são os pontos aos quais você precisa atentar em cada um deles? Listamos alguns aspectos importantes, como você vai ver ao longo dos próximos tópicos.

Considerar o veículo indicado

Os veículos também variam de acordo com o tipo de carga. Você se lembra de quando citamos os materiais a granel? Então, existem modelos que costumam ser usados com mais frequência. O Truck é um deles, contando com eixo duplo na carroceria. Bitrem, rodotrem e carreta também surgem como opções.

Já as cargas secas costumam aparecer em VUCs (Veículo Urbano de Carga), também chamados de “3/4”. Esse modelo é usado frequentemente para circulações urbanas, dispondo de medidas pequenas e de capacidade limitada de transporte.

Itens mais específicos exigem uma atenção maior na hora de selecionar os veículos. Para reboque de carros, mudanças e transporte de alguns tipos de cargas, o caminhão toco aparece como uma das opções. A capacidade vai até as 6 toneladas e ele também conta com dois eixos. 

Ter os cuidados necessários

Um dos primeiros cuidados importantes é o uso de embalagens resistentes. Isso porque há uma variedade de produtos que são considerados frágeis e a colisão entre eles é uma possibilidade recorrente.

O momento de embalar também exige atenção. Cada produto tem características próprias, certo? Isso serve para peso, formato, material e por aí vai. É preciso dar atenção para cada item individualmente.

Por fim, a acomodação também é importante. Procure padronizar a forma como os produtos são empilhados — essa é uma das maneiras de reduzir erros. Observe as condições da carreta ou baú e fique de olho nas imperfeições.

Boa parte das pessoas não conhece os vários tipos de transporte de carga e o assunto é mais complexo do que parece. Por isso, é preciso prestar atenção nos cuidados e nos procedimentos específicos. Não se esqueça de que há vários outros pontos importantes na hora de gerir os motoristas. Encontrar as melhores rotas e diminuir os gastos com pedágios, por exemplo, ajuda a manter a saúde financeira da empresa equilibrada e a contar com uma reserva para reinvestimento na frota.

E você? O que acha de descobrir ainda mais dicas sobre transporte? Então, não deixe de seguir nossas páginas no Instagram e no Facebook!

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