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Flex ou diesel: qual é a melhor opção para a sua frota?

A dúvida sobre motores flex ou diesel é muito antiga. Ela ultrapassa o mercado da logística e já consegue atingir entusiastas em mecânica e em automóveis de forma geral. Apesar do debate intenso — e muitas vezes divertido —, é preciso saber com atenção quais são seus objetivos na hora da escolha.

Para a maioria das pessoas, os motores flex — que rodam com gasolina e etanol — são o suficiente para boas viagens cotidianas ou até mesmo para a realização de serviços mais leves e que não apresentam distâncias enormes. No entanto, veículos maiores, mais pesados e que carregam grandes toneladas quase que invariavelmente são motorizados com diesel por algumas razões importantes. 

Nesta postagem, falaremos mais sobre essas diferenças e sobre como você pode se preparar para fazer a escolha ideal para seu bolso e para sua frota de maneira geral. Se você tem interesse no assunto e quer saber mais a respeito, sugerimos a leitura desta postagem até o final!

Pontos que o gestor de frotas deve se atentar

Para quem é gestor de frotas, existem vários pontos fundamentais que devem ser considerados no momento da escolha. O número de veículos, o tipo de trabalho, as distâncias percorridas, a capacidade máxima de transporte e o custo com a manutenção são algumas das variáveis mais importantes.

É extremamente importante avaliar com cautela cada um desses detalhes para não cometer um erro catastrófico, especialmente na renovação dos veículos de uma frota, seja ela de pequena, médio ou grande porte.

Obviamente, quanto maior a frota, maior a dificuldade da escolha e até mesmo o peso de cada decisão. Portanto, leve todos esses pontos em consideração no momento do seu planejamento para 2024 ou qualquer outro ano.

Abaixo, falaremos mais um pouco sobre algumas das diretrizes mais básicas que podem ajudar o condutor a resolver essas dúvidas mais comuns que podem surgir na cabeça do gestor que está em busca dos melhores resultados.

Veículos Flex são menos indicados para cargas elevadas

A princípio, os motores flex são os menos indicados para cargas elevadas. Esse tipo de motorização é utilizada em larga escala para veículos de passeio e em algumas picapes e utilitários que são um pouco mais robustos.

Entretanto, quando o assunto é força bruta, dificilmente os veículos contarão com a gasolina ou o etanol como combustível principal, e parte do motivo para isso são as especificações dos motores a diesel, que normalmente conseguem ter maior força e cavalos de potência.

Essa força vem não só de todas as especificações de engenharia da máquina, como também ocorre por conta da própria natureza do diesel. O Diesel é um combustível mais denso que a gasolina e o etanol. Essa densidade maior consegue gerar cerca de 15% a mais de potência do que o habitual dos outros combustíveis.

Portanto, a escolha dos motores flex está intimamente ligada ao tipo de trabalho ou uso dos veículos. Para pessoas que rodarão com cargas menores, esses veículos podem atender perfeitamente e até mesmo podem se provar mais eficientes, a depender do trânsito da cidade e da quilometragem diária. Em suma, os motores flex são escolhas ideais de quem não precisará mover toneladas por longas distâncias durante a semana. 

Motores a diesel são ideais para serviços mais pesados

Para quem necessita de serviços mais pesados e intensos, não há outra alternativa: o diesel quase sempre sai como a melhor opção. Os motores são mais fortes, robustos, dão menos manutenção e são mais econômicos do que os motores flex.

Essa é uma das razões para vários modelos de ônibus e caminhões contarem somente com esse tipo de motorização. Esses veículos maiores aproveitam com muito mais eficácia a potência extra do diesel e são capazes de se tornar bem mais econômicos do que sua contraparte em gasolina ou etanol.

Sabemos que o etanol é um combustível potente, capaz de tirar um bom rendimento de vários motores, entretanto, seu consumo quase sempre é mais elevado. Isso pode onerar bastante qualquer trabalho mais intenso e, na engenharia atual, não existe motor de grande porte (que carregue toneladas) que utilize esse tipo de combustível como fonte de energia principal.

O tanque de combustível teria que ser enorme, os valores não compensariam a utilização e a praticidade certamente seria colocada em segundo plano por esse tipo de proposta. Sendo assim, para quem trabalha com caminhão e com cargas que ultrapassam os milhares de quilos, não há outra escolha a não ser os motores a diesel.

Essas escolhas são tradicionais, testadas pelo tempo e certamente são fundamentais para o futuro. Os motores dos caminhões atuais estão cada vez mais sustentáveis e, para o futuro próximo, há previsão para motores híbridos (com uso de motores elétricos) cada vez mais eficazes no consumo e na transferência de força na estrada.

O condutor também afeta o consumo de combustível

Por fim, não se esqueça que o tipo de condutor também afeta o consumo de combustível. Por isso, avalie bem cada tipo de veículo de acordo com sua equipe. Para gestores mais experientes, é possível saber com um pouco mais de precisão quais são os motoristas que exigem mais da máquina daqueles que apresentam uma condução um pouco mais “mansa”.

Essas informações podem ser facilmente obtidas com softwares especializados na gestão de frotas, que ajudam no planejamento e até mesmo no rastreio e controle de todo o percurso até sua finalidade.

Apesar dessa última variável não ser a mais importante, saiba que ela pode ser fundamental no aumento dos resultados e até mesmo na redução dos custos, uma vez que os condutores podem ser educados e qualificados para ter uma direção mais sustentável e econômica.

Seja qual for sua escolha, saiba que os motores flex ou diesel são amplamente utilizados e ambos apresentam pontos positivos e negativos. Cabe a você e sua equipe encontrar as melhores ferramentas de trabalho. Procure melhorar o conforto e a produtividade da sua frota com escolhas realistas e pautadas na experiência, evite inovar na parte da motorização que certamente seus resultados serão mais previsíveis e escaláveis.

Gostou do conteúdo? Que tal uma leitura complementar? Leia esta nova postagem sobre quando utilizar TAGs em veículos!

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