O que é importante saber sobre as praças de pedágio?
As praças de pedágio estão espalhadas em todo Brasil e fazem parte da realidade de todos os motoristas que precisam atravessar grandes distâncias. Dentre as vantagens das concessões para a iniciativa privada, podemos destacar a qualidade do asfalto, a manutenção da pista e (do seu arredor) e a variada gama de serviços de segurança aos motoristas que trafegam no local. Mas, será que você conhece tudo a respeito desses locais?
Como nosso país possui uma dimensão continental, é fundamental compreender que existem inúmeras diferenças entre os pedágios de cada região. Ao todo, são cerca de 400 praças espalhadas em todo território nacional, elas cobrem centenas de quilômetros e garantem uma série de direitos aos condutores que trafegam por essas vias.
Nesta postagem, nós falaremos mais sobre as informações mais importantes sobre essas praças, incluindo algumas curiosidades e tópicos que podem fazer você entender um pouco melhor sobre a regulamentação de trânsito no país. Ficou interessado? Continue sua leitura até o final!
Existe variação na tarifa cobrada?
Como existem centenas de pedágios espalhados em todo Brasil, é correto afirmar que não existe um valor tabelado nas cancelas. Cada região aplica um valor diferente, de acordo com a sua realidade.
São sempre considerados a extensão da rodovia, a área a ser cuidada, o número de funcionários e todos os serviços adjacentes que fazem com que a pista realmente se torne segura.
Lembrando que a depender do estado pode haver divergências com relação à regulamentação de cada um desses aspectos, o que faz com que essa variação na tarifa seja ainda mais discrepante.
Quais as regiões com maior preço de pedágio?
A região sudeste — especialmente o estado de São Paulo e Rio de Janeiro — estão entre os locais com maior preço de pedágio. Também é válido dizer que das 400 cabines de pedágio localizadas em todo o país, cerca de 200 estão presentes nessa região, sendo a maioria presente na região paulista.
Existe alta variabilidade na cobrança das tarifas e, ao que se sabe, a tarifa mais cara fica localizada em SP, no percurso conhecido como Sistema Anchieta-Imigrantes. Essa pista conecta a região metropolitana de São Paulo ao porto de Santos e cobra atualmente R$35,30 reais por veículos de dois eixos (carros de passeio).
Algumas localidades do Rio de Janeiro também apresentam preço elevado (podemos destacar a Ponte Rio-Niterói e outras estradas na região dos lagos) e, na região sul do país, no Rio Grande do Sul também temos trechos com valores semelhantes, especialmente em locais da BR 116 e 392.
Apesar dos altos valores, é sempre importante levar em consideração que as concessionárias de cada um desses locais cuidam de enormes trechos de pista. Em média, são mais de 100 quilômetros de extensão para cada um desses locais/praças de pedágio.
Como o dinheiro do pedágio é utilizado?
O dinheiro do pedágio é utilizado para fazer toda a manutenção da pista. Esses valores também cobrem todos os custos de infraestrutura. Inclui-se no cálculo o gasto com quadro de funcionários, todo o equipamento necessário para fazer a operação funcionar, os custos de energia e demais necessidades, entre outras variáveis.
Esses custos podem aumentar sensivelmente se a pista incluir serviços de resgate, cuidados médicos e demais auxílios ao condutor. Boa parte desse dinheiro também vai para a manutenção da pista (em toda a extensão da concessão) e também serve para fazer a manutenção dos arredores do asfalto.
Em suma, são inúmeros cuidados e pontos de atenção que fazem com que o dinheiro da tarifa seja utilizado para o acerto de todas essas questões. Note que até mesmo a construção e renovação das praças de pedágio também se enquadram nos locais em que o dinheiro é utilizado.
Novos métodos de pagamento e demais facilidades — como a inclusão da via expressa — também são outras particularidades em que o dinheiro é transferido. Afinal, essas vias contam com um sistema de pedágio mais automatizado, que demanda somente a utilização das TAGs para pagamento.
Como é feito o cálculo da tarifa?
O cálculo da tarifa considera tudo que mencionamos até aqui. O quadro de funcionários e todos os gastos estruturais e operacionais da concessão de pedágio são levados em conta para que haja a obtenção de uma tarifa que permita a participação da iniciativa privada.
Obviamente, não podemos deixar de esquecer que, por se tratar da iniciativa privada, também devemos incluir nessa equação uma margem de lucro e, além disso, o cálculo da inflação, que é revisto anualmente por todas as concessionárias.
Como você pode observar, existe uma enorme gama de fatores que faz com que o valor aplicado nas praças de pedágio se modifiquem conforme os anos. Até mesmo o número de veículos pesados (como caminhões, ônibus e demais transportes de maior capacidade) podem alterar sensivelmente esses cálculos, uma vez que esses equipamentos, ao longo do tempo, podem provocar maiores desgastes na pista. Inclusive, essa é uma das razões pela qual veículos maiores, com vários eixos, paguem tarifas bem mais elevadas do que motos ou carros de passeio.
Portanto, saiba que o cálculo é razoavelmente complexo e depende de uma série de particularidades para poder encontrar um número que seja funcional de acordo com aquela região.
Quais os direitos de quem paga pedágio?
Apesar dos altos custos para o motorista, saiba que praticamente todas as vias de pedágio são obrigadas a fornecer serviços essenciais para seus motoristas. Dentre eles estão o serviço de guincho 24 horas, o atendimento médico e segurança. Cada um desses benefícios deve ser compreendido por toda extensão da pista concessionada.
Como você pode ver, o pagamento pelo direito de utilizar a pista também fornece ao condutor algumas vantagens especiais. Apesar disso, é sempre válido informar que o tráfego pode ser mais fácil e rápido com o uso das TAGs.
Com as TAGs, você tem o direito de utilizar a pista expressa e evita toda a fila para o pagamento das tarifas nas praças de pedágio. Você viaja com mais tranquilidade e encurta o tempo da sua viagem em vários minutos. Aqui na Move Mais, fornecemos as TAGs e ainda garantimos aos nossos clientes uma gama de serviços agregados que podem trazer ainda mais tranquilidade e segurança para quem dirige vários quilômetros por semana.
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