O que é disponibilidade de frota e como impacta as finanças?
Para atender as demandas de entregas e serviços, é preciso pensar na disponibilidade de frota. Veículos ociosos e parados costumam gerar uma dose de dor de cabeça para os gestores, o que faz com que o indicador seja importante.
As frotas representam um conjunto de caminhões cuidados pelos gestores. Mas sua administração não é trivial. Além da garantia da disponibilidade, envolve assuntos como logística e monitoramento.
Mas ideias como planejamento de rotas, manutenção dos caminhões e controle financeiro também contam.A ideia do texto é mostrar o que é disponibilidade de frota, revelar seus impactos nas finanças, contar o que fazer para garantir veículos disponíveis e vários outros pontos. Vamos lá?
O que é disponibilidade de frota?
A disponibilidade de frota é a quantidade de caminhões necessária para corresponder às demandas de entregas. O indicador depende de previsibilidade, estudos e monitoramento para minimizar fatores imponderáveis.
O ideal é ter disponibilidade suficiente para evitar a subutilização dos caminhões, a ociosidade e a perda de dinheiro. Considerando que os veículos passam alternadamente por períodos de manutenção, o número tende a variar ao longo do tempo. O 100% de disponibilidade é incomum, exceto em períodos mais curtos.
Os caminhões requerem tempo fora de serviço para revisões rotineiras e sempre há elementos não programados de manutenção. Valores baixos podem aparecer quando há falta de peças de reposição e o indicador pode ficar alto em curtos períodos, como nos fins de semana. Isso acontece porque não se efetuam manutenção de rotina nesses dias.
Quais são os impactos da disponibilidade de frota nas finanças?
Idealmente, a oferta e a demanda são perfeitamente compatíveis. Mas no mundo real, manter esse equilíbrio nem sempre é fácil. Essa relação é determinada pela disponibilidade de frota.
O indicador mostra a relação entre a demanda e capacidade de suprimi-la, ajudando a melhorar a produtividade, a eficiência e a qualidade dos gastos. Mas nem sempre uma boa disponibilidade significa bom desempenho ou rentabilidade.
Uma frota pode ser bem utilizada, mas em serviços com demanda mínima. Isso limita sua capacidade de geração de receita. O mesmo vale quando os caminhões são usados apenas por períodos extremamente curtos.
O que fazer para garantir e melhorar a disponibilidade de frota?
A principal ideia para manter uma boa disponibilidade de frota é a manutenção preventiva, feita em intervalos predeterminados para diminuir a probabilidade de problemas. É comum ver veículos indisponíveis por pendências de manutenção ou peças ausentes.
Às vezes, o processo até acontece, mas de forma ineficiente. Por exemplo, quando a manutenção não é programada nos intervalos de tempo corretos. Em alguns casos, a frota está disponível, mas com má utilização — levando à ociosidade.
Uma das formas de contornar isso é com o controle de veículos. Aqui, ideias como o diagnóstico da frota e o monitoramento de indicadores de desempenho contam. Por fim, vale conferir a inatividade do pessoal, já que a ausência dos profissionais também leva à subutilização dos veículos
O que é a ociosidade de frota?
Ociosidade de frota é a inatividade dos veículos. Isso acontece quando seu potencial não é aproveitado. Suas razões variam, indo dos problemas mecânicos ao planejamento. Em alguns casos, também tem relação com uma frota excessivamente grande.
O detalhe aqui é que caminhões parados também custam dinheiro. Afinal, ocupam espaço nas garagens e isso gera custos quando são alugadas. Às vezes, a ociosidade é fruto de má utilização.
Como quando um veículo faz uma longa viagem de volta completamente vazio. Entre as soluções, aparecem as frotas enxutas e a manutenção. Por fim, o planejamento das rotas pode ser uma alternativa.
Por que a manutenção é importante?
A manutenção preventiva segue uma rotina de inspeção. Seu objetivo é notar e corrigir pequenos problemas, fazendo com que não se tornem maiores. Mas também tem um papel ao driblar a inatividade não planejada.
Assim, a ideia é garantir que os caminhões não sofram com falhas evitáveis. Por exemplo, as provocadas por desgaste ou negligência. Aqui, entram a troca de componentes desgastados, a lubrificação e outros pequenos ajustes.
Se a manutenção preventiva tem um custo fixo, o gasto provocado pela manutenção inadequada é variável. Além de aumentar a vida útil, a prevenção se destaca por diminuir quebras de peças e minimizar perdas por falta de disponibilidade de frota.
Como otimizar a gestão de manutenção?
A gestão de manutenção de frota ajuda a fazer entregas melhores mais rapidamente. Isso inclui o agendamento das manutenções e uma análise da eficiência de combustível. Cada modelo de caminhão tem um nível ideal de consumo e o próprio manual de uso costuma contar com estimativas.
Ao apostar na gestão de manutenção e planejar as inspeções de rotina, você passa a detectar antecipadamente problemas e a economizar. Isso acontece porque os cuidados regulares são menos dispendiosos do que a manutenção feita imediatamente após um problema.
Trocas de óleo regulares são mais econômicas do que a substituição de um motor, por exemplo. Grandes problemas técnicos frequentemente simbolizam um valor que vai além dos reparos. É o caso da inatividade que prejudica a disponibilidade de frota.
Qual é o papel da gestão de frotas?
A gestão de frotas para pequenas ou grandes empresas cuida de fatores como manutenção, conformidade legal, licenciamento, abastecimento e por aí vai. Outras atribuições incluem custos e a direção segura. Por isso, a função principal é minimizar riscos relacionados ao investimento nos veículos.
A disponibilidade de frota ajuda a evitar ociosidade e contar com uma boa eficiência de custos. Aqui, medidas como manutenção preventiva, planejamento e documentação correta ajudam a garantir uma porcentagem maior de veículos disponíveis.
Uma boa prática é a checklist de veículos. Por meio dela, você pode conferir itens como calibragem dos pneus, luzes, quilometragem, para-brisa e por aí vai. Assim, engloba os cuidados básicos que o motorista precisam ter antes de sair com os veículos.
Embora a periodicidade de checagem varie, vale separar alguns dias para conferir os fluidos, discos de freio e outros componentes. Algumas marcações são feitas por quilômetro rodado. Gostaria de receber mais dicas sobre automóveis e gestão de frotas? Então, siga a Move Mais no Facebook e Instagram!