Mobilidade urbana: o que é e quais os principais pontos!

A mobilidade urbana é um conceito que diz respeito à facilidade de locomoção dentro de uma cidade. Esse tema também está fortemente relacionado com a qualidade de vida e outros importantes marcadores ecológicos como os níveis de poluição e sustentabilidade de uma determinada região.

É importante dizer que nos últimos anos o Brasil vem lutando contra um problema cada vez mais frequente: os imensos engarrafamentos. O acúmulo de carros nas ruas merece atenção e é um dos temas que devem fazer parte de algumas das principais preocupações para o futuro.

Nesta postagem, falaremos mais sobre a mobilidade urbana e todas as áreas com que ela está relacionada. Importante dizer que hoje nós temos grandes exemplos no mundo e que a tendência é que o trânsito fique cada vez mais seguro e amigável para nosso ecossistema. Ficou interessado no assunto? Continue sua leitura até o final!

A mobilidade urbana e suas áreas

Como mencionamos, a mobilidade urbana não é um conceito único e de fácil entendimento. Na realidade, ela está fortemente vinculada a inúmeros fatores que modificam por completo a nossa vivência nas cidades. Abaixo, você verá cada um desses pontos de maneira isolada. Veja:

Acessibilidade

A acessibilidade é, talvez, um dos pontos mais importantes de uma cidade conectada. Em um mundo ideal, nossos grandes centros urbanos deveriam ser amplamente conectados por uma gama de meios de transportes que facilitem a locomoção.

A malha ferroviária, as rodovias e, em alguns casos especiais, até mesmo o transporte fluvial devem se unir para garantir uma acessibilidade para as pessoas que desejam percorrer algum trajeto.

Obviamente, essa não é uma das tarefas mais fáceis e requer muito planejamento e trabalho. Entretanto, podemos dizer que o Brasil caminha a passos largos para uma melhora nesse aspecto, uma vez que em 2012 foi criada a Lei da Mobilidade Urbana, de número 12.587.

Nela, está o comprometimento dos governos na integração dos meios de transporte e dos municípios espalhados em nosso país. 

Desenvolvimento Urbano

Não é difícil chegar a conclusão que a acessibilidade está intimamente ligada ao desenvolvimento urbano. Para conseguir ter uma ampla conectividade entre as regiões urbanas, é profundamente necessário ter a infraestrutura necessária.

Estradas, rodovias e ruas devem estar em abundância na região. Além disso, todas essas vias devem estar devidamente conectadas e planejadas para um percurso que faça sentido e que não atrapalhe a vida das pessoas.

Quando adicionamos a malha ferroviária — como trens ou até mesmo o metrô — percebemos que há ainda maior demanda de planejamento. Não se pode deixar de levar em conta que todos esses meios de transporte exigem, além das vias, outros serviços adjacentes que auxiliam no seu funcionamento.

No caso do transporte rodoviário, precisamos de um departamento de trânsito, de uma legislação e de uma ampla sinalização. Todos os outros transportes seguem os mesmos requisitos e, além disso, demandam ainda mais energia, construções e outros recursos essenciais.

Sustentabilidade

A sustentabilidade é um tópico que vem sido debatido com cada vez mais frequência. Desde os anos 90, pelo menos, as pessoas notam a profunda importância dos cuidados com o meio ambiente.

Não é novidade para ninguém que o aquecimento global é uma preocupação constante. Existem fortes indícios científicos que mostram que a atividade humana (tanto produtiva quanto de outras áreas, como o transporte) afeta profundamente o clima no nosso planeta.

Portanto, não é de se surpreender que a indústria automotiva esteja mudando seu foco para veículos elétricos. E que cada vez mais as ruas contem com ciclovias ou que o transporte público seja tido cada vez mais como um meio mais eficiente e eficaz para locomoção nas grandes cidades.

Todas essas mudanças servem para proteger nosso bioma e ecossistema. E, até mesmo para os mais tradicionalistas, é preciso informar que os combustíveis fósseis são finitos e, por isso, subsequentes crises econômicas e sociais podem surgir com o aumento cada vez maior de veículos a combustão nas ruas. 

Hoje, o mundo segue uma direção única e, de maneira otimista, é praticamente impossível parar as inovações tecnológicas e o constante cuidado com o nosso meio ambiente.

Investimentos em infraestrutura

Por fim, nada disso é realmente viável sem investimentos da esfera pública e privada. Por um lado, nossos governantes devem ser os responsáveis pelos cuidados das vias públicas que, por vezes, são repassadas para concessionárias (empresas privadas) que fazem a administração do local com a utilização do pedágio.

Além dos cuidados com as vias, deve existir um constante pensamento no planejamento urbano para as próximas décadas, que deve conter uma adaptação das rodovias para o aumento da demanda de veículos.

Além do uso privado de veículos, fica por parte do governo o incentivo e a constante melhora dos meios de transporte públicos que devem se tornar cada vez mais confortáveis, eficientes e seguros para as demandas do cotidiano.

É importante dizer que o uso de energia limpa e sustentável também entra nessa equação, que além do que mencionamos aqui, ainda deve levar em conta os anseios sociais e as inovações tecnológicas que acontecem no meio do caminho.

Cidades do mundo que servem como exemplo

O Brasil, apesar de não parecer, não é um país ruim no quesito de mobilidade urbana. Temos alguns grandes exemplos em solo nacional que contam com bom planejamento. O maior exemplo vai para Fortaleza, a capital do Ceará conseguiu aumentar a sustentabilidade e reduziu drasticamente o número de acidentes e mortes no trânsito.

Além desse grande ponto turístico nacional, veja 3 cidades que são modelo para o futuro:

Amsterdã (Holanda)

Amsterdã é uma cidade exemplo em muitos aspectos, mas, no quesito mobilidade, o planejamento é invejável. A cidade holandesa conta com o amplo uso de bicicletas por parte dos seus habitantes e, além disso, barcos, trens e bondes elétricos garantem amplo transporte dentro e fora do país europeu.

Copenhague (Dinamarca)

Copenhague é famosa em muitos aspectos e o transporte é mais uma razão para se impressionar com a cidade dinamarquesa. Lá, pelo menos metade dos habitantes utilizam bicicleta para suas viagens diárias, o que é um ponto superpositivo para sustentabilidade. Além dos cuidados e planejamento com as ciclovias, o país também conta com um sistema de sinalização inteligente que ajuda a garantira a segurança e a fluidez de bicicletas, ônibus e carros que circulam pela cidade.

Berlim (Alemanha)

A capital alemã é exemplo em mobilidade urbana. O diferencial, dessa vez, fica por conta da enorme quantidade de opções que os habitantes têm para conseguir transitar dentro da cidade e para regiões próximas. O planejamento no transporte urbano — que carrega mais de 1 bilhão de passageiros por ano e continua crescendo — é o destaque, assim como o foco nos veículos elétricos que estão cada vez mais frequentes nas terras germânicas.

Esperamos que com todos esses exemplos você consiga entender melhor como funciona a mobilidade urbana e contamos com sua ajuda para transformar o mundo em um lugar melhor, mais sustentável, mais feliz, com menor trânsito e com maior qualidade de vida. Faça a diferença e ingresse agora nos meios de transporte sustentáveis.

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