O que é e como calcular a taxa de entrega? Confira!
A taxa de entrega compõe o preço oferecido pelas transportadoras. O custo costuma destinar parte do orçamento das empresas e seu valor depende de alguns fatores. O próprio frete tem suas variações.
Termos como “frete peso” e “frete valor” ilustram isso. Existem também as várias taxas, impostos e custos de viagem que fazem parte da conta. Por exemplo, pedágio, ICMS, GRIS, ad valorem e por aí vai.
A ideia do post é explicar qual a importância de saber como calcular a taxa de entrega, como definir o valor do frete e como a tecnologia pode ajudar nesse cálculo. Fique por dentro!
O que é taxa de entrega?
A taxa de entrega é o valor pelo qual uma carga é transportada entre dois pontos. Sua composição depende da forma da carga, de seu preço, do meio de transporte e da distância.
Em alguns contextos, o “peso dimensional” é usado, um indicador que combina volume e peso. Por exemplo, no transporte marítimo. Originalmente, as taxas de entregas eram mais altas porque as formas de transporte eram mais restritas.
Os assentamentos se estabeleciam perto dos litorais, mas dependiam dos navios — limitados pelas condições marítimas. Assim, estradas e ferrovias acompanharam o crescimento dos assentamentos. Hoje, o transporte feito exclusivamente por navio é raro.
Por que saber como calcular a taxa de entrega?
A Taxa de entrega é a precificação da frota. Por isso, explora como os serviços se colocam no mercado. A precificação define os preços e faz parte do plano de marketing de uma empresa.
É um ponto importante na gestão e compõe o chamado “mix de marketing”. Os outros são “produto”, “promoção” e “praça”. Mas o aspecto gerador de receita é o preço, ainda que os outros itens do mix possam contribuir para sua elasticidade.
Uma necessidade de um consumidor só se converte em demanda caso haja capacidade e disposição para consumir. Isso faz com que o preço ganhe um peso maior e influencie na tomada de decisão.
Como calcular a taxa de entrega?
Existem várias formas de calcular a taxa de entrega, mas uma comum é a partir dos custos fixos, variáveis e quilometragem. Os fixos são itens com impostos e taxas, como IPVA e licenciamento.
Mas também entram valores de produtos de tecnologia, como rastreadores. Já os variáveis, envolvem itens como manutenção, desgastes e pedágio. Por fim, a quilometragem é a quantidade de quilômetros cruzados em um período específico.
Uma fórmula possível é: (“custos fixos”+”custos variáveis”)/”quilometragem”. Se seu custo fixo é 5 mil reais e o variável é 6 mil reais, e a quilometragem é 6 mil quilômetros, você teria: (5 mil + 6 mil)/3 mil. Assim, resultando na taxa de entrega de “3,66” reais por quilômetro rodado.
Como funciona a política de frete mínimo?
Existem valores mínimos para taxa de entrega, definidos pela ANTT. Para isso, a agência divide algumas categorias de cargas. Isso inclui geral, a granel, frigorífica, perigosas e por aí vai. A agência também considera os tipos de frete.
Para calcular o piso, você vai precisar saber a categoria da carga, a distância e o número de eixos do caminhão. Com essas informações em mãos, você pode usar o aplicativo “InfraBR”, do Governo Federal.
O download pode ser feito nas lojas oficiais. Com o app em mãos, basta entrar na opção “frete” e preencher os campos com as informações da viagem. No fim, o app disponibiliza os valores mínimos.
Qual é o papel da logística de transporte?
A logística de transporte serve para organizar os processos de entrega. Por isso, é pensada com base em princípios como segurança, agilidade e economia. Uma das atribuições é pensar formas de diminuir o tempo de viagem.
Assim, ajuda a elaborar formas de driblar os imprevistos e garantir os prazos. O transporte de cargas costuma envolver custos e isso também é preocupação da lógica. Nesse caso, pontos como o planejamento das rotas e o corte das locomoções desnecessárias contam.
A logística ainda supervisiona a integridade das entregas. Por isso, costuma depender de preparação para as viagens, monitoramento, gerenciamento e preocupação com o bem-estar dos profissionais.
Como gerir as entregas?
O processo de compra online é simples. Basta pegar um smartphone, escolher um produto e comprar. Mas o que não é simples é o gerenciamento de entregas que torna esse movimento possível.
Transferir uma carga costuma envolver algumas preocupações. Por exemplo, controle de estoque, treinamento de motoristas, administração de combustível, manutenção da frota e gastos com pedágios.
Uma das formas de gerir as entregas é por meio do rastreamento. Assim, você passa a acompanhar a movimentação dos motoristas em tempo real. O agendamento das rotas também é uma opção, ajudando a melhorar a eficiência de combustível da rodagem geral da frota. Aqui, a ideia é fazer viagens compatíveis com os prazos.
Como a tecnologia pode ajudar nesse cálculo?
Entre as preocupações para calcular a taxa de entrega, aparecem custos fixos como o de pedágio. Esses podem ser mais facilmente calculados com tecnologias como o adesivo de pedágio.
Aqui, você pode administrar investindo em planos pré-pagos — por meio dos quais os valores saem de recargas periódicas — ou pós-pagos, a partir de uma cobrança mensal. Para monitorar os gastos com pedágio, existem opções de extratos em apps como o da Move Mais.
Os adesivos são úteis para evitar filas e encurtar o tempo de viagem. Também são uma forma de se adequar às demandas da lei do vale-pedágio obrigatório. A norma tem como objetivo evitar que motoristas paguem os pedágios do próprio bolso. Por isso, define como obrigação dos embarcadores (ou equiparados juridicamente).
A taxa de entrega revela o valor pelo qual o serviço de transporte acontece. Por isso, inclui todo o processo, envolvendo coleta, embarque e entrega. O transporte rodoviário é o meio mais comum para transporte de cargas e ocupa uma boa parcela dos gastos das empresas.
Sua precificação é um fator importante para empresas, motoristas, transportadoras e gestores. Na conta, também entra a participação da ANTT e sua regulação de preços mínimos.
Por isso, parte do trabalho envolve consultas às informações da agência. O que acha de conferir mais conteúdos sobre frotas, carros e pedágios? Então, não deixe de curtir a página da Move Mais no Facebook.