Entenda como a governança corporativa funciona e como colocá-la em prática
Você já ouviu falar em governança corporativa? Se você tem o hábito de entrar em contato com gestão empresarial, talvez já tenha lido alguma coisa sobre o termo. A ideia simboliza o “fair play” do universo dos negócios, um conjunto de ideias para administrar uma instituição. O assunto tem sido trazido à tona graças à importância que a transparência na organização vem ganhando.
Cuidar das práticas de administração é um assunto que também influencia no controle de gestão de frotas. Quando o gerenciamento é bem-feito, você pode diminuir as despesas e aumentar a rentabilidade. Aqui, é comum manter o pensamento empreendedor e se perguntar sobre a eficácia de pontos como consumo dos veículos, pneus, manutenção, motoristas e por aí vai.
Apostar na governança corporativa também pode ajudar na captação de recursos. Talvez você ainda esteja se perguntando do que se trata o conceito e por que é considerado uma boa prática para os sócios e gestores. Decidimos dedicar este post a esclarecer justamente as informações que você não pode deixar de conhecer sobre o assunto. Vamos lá?
1. O que é e para que serve a governança corporativa?
Dar certo no mercado pode significar um baita trabalho, não é? Envolve vários fatores e a governança corporativa pode ser um facilitador. O conceito está ligado aos vários processos usados para definir as funções dos funcionários na hierarquia da empresa. Você vai saber mais sobre o assunto nos próximos tópicos.
Conceito
A governança corporativa funciona a partir de algumas práticas e regras para gerir a empresa, mantendo os assuntos das partes interessadas equilibrados. Pareceu complicado? Calma, vamos deixar mais claro. Na prática, a ideia é alinhar as prioridades dos proprietários, parceiros, consumidores, acionistas e por aí vai.
Assim, ela pode ter alguns focos. Por exemplo, a qualidade financeira, as metas e o crescimento. Isso faz com que um dos seus objetivos seja justamente a harmonia comercial. Aqui, gestores e investidores sentem que estão na mesma direção. Em certos modelos, a ideia ajuda a aumentar a participação dos acionistas.
Além de estabelecer responsabilidades, o modelo é útil para lidar com processos legais. Para isso, conta com uma estrutura dividida em alguns pilares. Assembleia de acionistas, conselho familiar, conselho administrativo e direção-geral estão entre eles. O modelo segue a partir de vários níveis de hierarquia.
Efeitos na empresa
Um dos principais efeitos da governança corporativa é o senso de responsabilidade. Sabe quando citamos o conceito como uma forma de “fair play”? Então, o termo também significa “jogo limpo” e reflete um pouco do espírito desse conceito. A ideia é baseada principalmente em trazer mais transparência e confiança.
Assim, não é apenas as metas financeiras das empresas que são levadas em conta, mas o compromisso com a sociedade. Aqui, vale apostar em uma equipe de gestão. Geralmente, são pessoas compromissadas com os valores da empresa. Ainda assim, o modelo varia dependendo da empresa.
O primeiro passo para investir na governança corporativa costuma ser a criação de uma estrutura organizacional. Sabe os pilares do tópico anterior? Eles servem como base. A partir daí, as políticas de cada processo podem ser definidas. Não se esqueça de que o diálogo aqui tem um peso maior, especialmente em relação aos parceiros e acionistas.
Razões para pôr em prática
O sistema de governança corporativa faz com que os objetivos de longo prazo da empresa sejam valorizados. Desse modo, o clima organizacional fica mais favorável. Por isso, a atmosfera psicológica da sua organização é sempre um ponto para prestar atenção.
Embora o conceito de clima organizacional não seja conhecido por algumas pessoas, ele tem ganhado popularidade nos últimos anos. Isso porque os gestores foram percebendo como o estado de ânimo dos profissionais influenciava no desempenho das marcas. Com a governança corporativa, a empresa também fica mais confiável internamente.
Por fim, a ideia pode deixar a empresa mais atraente para os investidores. Por contar com um processo mais elaborado de tomada de decisão, a tendência é ter uma gestão financeira mais bem-desenvolvida e evitar as crises.
2. Como a governança corporativa funciona?
O foco da governança corporativa é valorizar a sociedade e favorecer o acesso ao capital. Por isso, esse é um conceito um pouco diferente de gerência. Se a gestão foca em pontos financeiros e operacionais, a governança trabalha para as decisões de alto nível — melhorando a geração de valor para os acionistas.
Por isso, há alguns pontos que costumam aparecer durante o trabalho. Por exemplo, a transparência dos relatórios de finanças. As responsabilidades da administração, a ética empresarial e a responsabilidade social. Aqui, os objetivos dos acionistas são protegidos.
Isso faz com que a tendência seja a evolução dessas práticas ao longo do ano. Você pode perceber isso, por exemplo, observando as empresas da Bolsa de Valores. Há a divisão das empresas em algumas classificações. A mais alta é conhecida como “Novo Mercado”, mas há outras categorias — “Nível I” e “Nível II” estão entre elas.
3. Quais os pilares?
A governança corporativa costuma estar associada a quatro pilares, ligados à integridade e à seriedade. O primeiro já foi citado no texto. É a transparência, simbolizada por mostrar como as coisas andam na empresa de forma clara e apresentar as informações importantes, principalmente quando do interesse dos stakeholders.
Outro princípio é o da prestação de contas. Esse é um dos pontos que ajudam a evitar ações de lisura ou má fé. Aqui, os valores e as transações econômicas são levantadas. Por isso, o trabalho frequentemente é feito de forma clara e concisa. Ainda há a responsabilidade corporativa, revelada pela preocupação com a viabilidade financeira.
Por fim, há o princípio da equidade. Esse é representado pela ideia de igualdade dentro da empresa. Nesse caso, o tratamento entre as várias partes é pautado por uma noção de justiça. Aqui, ninguém é privilegiado ou discriminado, reforçando a participação de todo mundo.
4. Qual é a importância da governança corporativa para as empresas?
Uma governança corporativa bem-feita é premiada pelo mercado. Isso porque há muitos exemplos de má decisões. Gestores com visão de curto prazo, favorecimento a certos sócios em detrimento de outros e por aí vai. Em empresas públicas, o problema é maior, já que as preocupações eleitorais podem criar conflitos de interesse.
A premiação do mercado é a valorização das marcas. Lembra de quando contamos que empresas com boa governança tendem a tomar boas decisões? Então, ao apostar em uma marca, os investidores procuram reduzir o risco de capital. Às vezes, um mesmo acionista investe em inúmeras empresas diferentes, fazendo com que o acompanhamento dos riscos seja trabalhoso e as classificações de governança sirvam como atalhos.
Essa é a razão pela qual termos como o “Novo Mercado” foram criados. Afinal, você vai precisar saber como as decisões são tomadas em uma empresa antes de pôr dinheiro do seu próprio bolso nela. Desse modo, as disputas societárias tendem a deixar de interferir nas decisões.
5. Quais as boas práticas para adotar?
Já tentou jogar xadrez sem seguir nenhuma regra? Seria difícil, não é? A governança corporativa funciona da mesma forma, simbolizando as ideias que dão sentido à rotina de decisões da empresa. Existem algumas práticas que podem facilitar sua vida e você vai conhecer nos próximos tópicos.
Estabeleça uma Hierarquia
Se as empresas fossem filmes, a hierarquia não seria a vilã, mas a coadjuvante. Isso porque o ideal em termos de governança é contar com uma empresa em que as pessoas sabem a quem respondem. A razão é simples. Já observou como um funcionário que recebe demandas de todos os lados performa? Geralmente, não muito bem.
Por isso, vale deixar a liderança direta bem clara. As pessoas precisam saber para quem se reportar caso seja exigido. E se acontecer um impasse? Nesse caso, é preciso ter uma outra pessoa para sua resolução. Um exemplo de profissional que frequentemente faz esse papel é o do diretor.
Em boa parte das vezes, a hierarquia é desenhada em um organograma. Isso faz com que a equipe tenha uma visão mais clara de como a organização funciona. Assim, é possível entender os níveis de autoridade e trazer mais segurança para os profissionais.
Monitore os projetos
Outra prática que pode fazer diferença é a de reuniões com as equipes, conselho administrativo e sócios. Aqui, as diretrizes são comunicadas e os projetos são acompanhados. Você pode criar atas para registrar e organizar o conteúdo de cada reunião. Assim, a governança corporativa tende a ser mais eficiente.
Às vezes, as atas aparecem junto a outros documentos, como balanços e projeções. Essa ideia é importante, já que ajuda na hora de prestar contas e atrair investidores. Assim, os arquivos são disponibilizados em tarefas futuras, como ofertas de ações e captação de crédito. Aqui, você pode prestar atenção em algumas ideias para tornar reuniões mais produtivas.
Por exemplo, o uso de grupos pequenos. Isso porque a participação de menos pessoas tende a fazer com que o foco e a motivação dos participantes seja maior. Às vezes, simplificar as reuniões também pode tornar o resultado melhor. Recursos como o PowerPoint, por exemplo, podem ficar em segundo plano.
Crie um conselho consultivo
O conselho consultivo serve como uma espécie de mentoria para os sócios. Geralmente, conta com pessoas mais experientes, trazendo à tona sacadas importantes. Ainda contam com perfis variados, com bagagem em problemas parecidos com os dos sócios. Por isso, sua função é conversar com a direção da organização.
Assim, o conselho atua algumas vezes no ano, aconselhando de acordo com o tema. O auxílio pode ser aproveitado mesmo para as empresas que não apostam em abrir capital. O conselho é útil nas questões de governança e nos assuntos ligados à legislação. Aqui, a ideia costuma ser usada com mais frequência em empresas familiares ou de grande porte, mas isso não é regra.
O conselho consultivo ainda ajuda a suprir a demanda de profissionalização da gestão. Isso significa que a condução das reuniões e a administração dos riscos passa a contar com um apoio. Aqui, o ideal é contar com conselhos plurais. Assim, os vários perfis trazem a diversidade que nem sempre há no topo da hierarquia.
6. Como escolher parceiros que pensem nesse valor?
Uma das formas de observar o nível de importância que uma empresa dá para a governança corporativa é reparar em como valorizar alguns itens básicos. Por exemplo, a propriedade. O ideal é contar com sócios vistos como proprietários, seguindo princípios de um voto por ação. Assim, os interesses entre as várias partes tendem a ficar alinhados.
Outro ponto em que você pode prestar atenção é a diretoria. Aqui, o trabalho precisa considerar a função social, a gestão de risco e as outras partes interessadas. Por isso, as diretorias de boas governanças costumam ter uma interação que funciona com as políticas internas e com a lei.
Às vezes, a ideia acontece como um sistema, com uma série de órgãos para a fiscalização. Um exemplo é o comitê de auditoria, dando suporte para o conselho em relação à qualidade das demonstrações financeiras. O conselho fiscal também tem uma atuação parecida, sendo uma forma independente de fiscalização.
Uma boa política de governança corporativa pode fazer uma boa diferença na lucratividade de uma empresa. Essa é uma das razões pelas quais os sócios estão cada vez mais prestando atenção nesse ponto, mas não é a única. A personalização da gestão e o acesso a informações de qualidade também são fatores que têm o seu peso. Por isso, muitas marcas procuram as práticas justamente em momentos de recessão.
Embora administração e governança corporativa sejam universos distintos, vale apostar em boas práticas para os dois assuntos. Uma possível ação é a de acompanhar indicadores de gestão de frotas. Assim, você pode medir os vários pontos da organização e definir formas melhores de pôr as tarefas em prática. Manutenção, multas, combustível e custos operacionais estão entre os principais exemplos.
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