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Pirâmide de Dupont: entenda como ela interfere na segurança da frota

A pirâmide de Dupont é uma espécie de razão matemática que foi encontrada após a análise de milhares de casos de acidentes ocupacionais. Criada por Herbert Heinrich, foi identificado após uma série de estudos que a cada acidente sério (com fatalidade) existiam outros 29 casos de acidentes de gravidade moderada e outros 300 sem nenhuma severidade.

Essa proporção ao longo dos anos foi aprimorada e adaptada para inúmeros mercados e empresas, mas, ela permanece como uma espécie de patamar quando o assunto é análise de riscos e segurança no trabalho.

No mundo do transporte, por exemplo, existem algumas variáveis que precisam ser contabilizadas e adaptadas. Entretanto, isso não tira a validade desse estudo inicial que ainda tem grande valia para qualquer gestor de frota que tem como preocupação a segurança e os resultados da sua equipe de motoristas.

Abaixo falaremos mais sobre a importância da Pirâmide de Dupont e como você pode utilizá-la de maneira prática na sua organização. Gostou da ideia? Continue sua leitura até o final!

A criação da Pirâmide de Dupont

A pirâmide de Dupont foi criada nos anos 30, ou seja, já estamos a quase um século de distância da análise dos estudos iniciais sobre a segurança ocupacional. Ao longo dos últimos anos, surgiram algumas abordagens que foram aprimorando essas proporções que, surpreendentemente, ainda estão bem próximas da realidade.

Em 1960, Frank Bird Jr., um gestor de programas de saúde e segurança no trabalho (engenheiro de formação) ampliou essa análise criada por Heinrich. As principais diferenças é que nessa nova abordagem foram adicionados os acidentes que envolvem perdas de patrimônio da companhia e os danos no meio ambiente.

Com as alterações, a proporção ficou da seguinte forma: a cada fatalidade, existiam 10 acidentes de gravidade menor, 30 acidentes sem lesões (com perdas no patrimônio empresarial) e cerca de 600 acidentes sem nenhum tipo de gravidade (podendo ser considerados incidentes).

Essa análise mais apurada leva em conta os gastos financeiros da companhia e, além disso, todos os erros que podem evoluir e se tornar uma fatalidade no futuro. Em suma, a análise da segurança do trabalho se tornou mais minuciosa e importante.

As mudanças ao longo do tempo

Desde o século XIX até os dias atuais, inúmeras mudanças aconteceram. A segurança do trabalho é um assunto cada vez mais em alta e está quase sempre relacionado a vários outros fatores individuais e ambientais.

A própria expansão das leis trabalhistas — que ainda acontecem esporadicamente — são um exemplo da necessidade de se ter maior controle de tudo aquilo que acontece na nossa sociedade.

Devemos ressaltar que, um acidente de trabalho pode provocar problemas graves para todas as partes. O empresário perde um bom funcionário, arca com custos não programados e ainda por cima pode comprometer seus resultados em curto ou médio prazo.

Já o funcionário, este pode perder sua principal fonte de renda e colocar em risco sua subsistência, assim como ter diversos outros problemas de saúde ao longo da sua vida, a depender do acidente e das condições de trabalho que ele estava inserido.

Hoje, de maneira ideal, deve-se ter uma união clara entre essas duas faces do mercado de trabalho para que haja um aprimoramento de ponta a ponta das condições da realização do serviço para que todos os riscos sejam diminuídos ou atenuados por atitudes proativas de ambas as partes.

As variáveis que devem ser adicionadas para o transporte

A pirâmide de Dupont é uma análise mais ou menos generalista. A pirâmide de Bird, que acabamos de descrever, com as novas proporções, são bem próximas da realidade atual, mas, nem sempre as duas chegam próximas do que acontece no trânsito brasileiro.

Para estar mais próximo da nossa realidade é preciso analisar os dados sobre a segurança do nosso trânsito, sempre contabilizando os acidentes, fatalidades e principalmente suas causas e locais de acontecimento.

Para quem trabalha com frete, é importantíssimo ouvir os motoristas e fazer uma análise crua e realista do que acontece na pista. O condutor está sempre a mercê de outros motoristas (que é a primeira variável que deve ser adicionada), condições do asfalto, condições do veículo que ele conduz e da carga.

Todas essas variáveis criam uma abordagem que deve ser integrada. Inúmeros procedimentos de segurança devem ser aplicados para cada uma dessas circunstâncias e, para isso, é preciso contar com a experiência profissional e principalmente com o auxílio da análise de dados que somente a tecnologia pode proporcionar.

Como a tecnologia auxilia a reduzir os riscos na estrada

A tecnologia nos trouxe inúmeras vantagens. Uma das maiores é a possibilidade de conseguir medir quase tudo aquilo que nos cerca. Com o GPS conseguimos analisar, medir e garantir o percurso da rota. Com a telemetria, conseguimos ter uma análise concreta e absolutamente fria sobre a condução do veículo.

Com ela, podemos ver os pontos de aceleração e freio. Além disso, com o auxílio de outras ferramentas — como o já citado GPS —, podemos encontrar a velocidade média e tudo aquilo que aponta o comportamento do condutor na pista.

Quando estamos falando de uma condução profissional, é preciso levar em conta que existem inúmeros riscos. O primeiro deles é da avaria da carga (patrimônio empresarial, mencionado por Bird), que pode colocar em risco os negócios e até mesmo a vida do motorista.

O segundo risco — de menor gravidade, obviamente, é o do veículo, que ao ser mal conduzido pode sofrer com avarias e quebras desnecessárias, o que onera a manutenção e prejudica por completo o cronograma de entregas.

Todas essas particularidades podem ser analisadas com o uso da tecnologia, que pode não só proporcionar uma redução desses riscos como pode ser uma ferramenta indispensável para manutenção da segurança do condutor que quase sempre está sob risco iminente nas rodovias do Brasil. O ideal é analisar todos esses dados para não errar e conseguir manter a segurança ocupacional em primeiro lugar.

Gostou do post? Sugerimos a leitura adicional sobre nosso conteúdo sobre telemetria — veja e aplique essa metodologia para controlar e aprimorar a segurança do trabalho na sua empresa.

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